Sejam Bem Vindos,ao Lendas de Bagé aqui você vai encontrar as lendas de nossa amada cidade.
domingo, 17 de março de 2013
A lenda do Mão Preta.
Não faz muito viveu em Bagé um enfermeiro abençoado por Deus.Competente e a bondade em pessoa, era um gaúcho de sangue negro e trabalhava na Santa Casa local.
Quando se aposentou continuou trabalhando de graça, só pelo prazer de ajudar os pobres.Ele era o Preto Caxias, ou Mão Preta.
Ao morrer, uma verdadeira multidão acompanhou o seu velório e posterior enterro. E no seu túmulo alguém mandou esculpir uma mão negra, apertando uma mão branca em um cumprimento afetivo e cordial.
O túmulo do Mão Preta vive hoje todo enfeitado por gente que lhe faz pedidos e promessas. A todos ele atende como quando vivia. No dia dos mortos, então é grande a multidão que vem em romaria ao túmulo do Mão preta no cemitério de Bagé.
A lenda da Cobra Grande do Candal
O rio Bagé antigamente era um rio de respeito, grande e majestoso.
Na Panela do Candal,muito funda, vivia uma Cobra Grande,mansa.Feia,mas mansa.
Um dia,porém ali se ergueu uma capela e começou a se desenvolver um arranchamento e todo mundo vinha tirar água da Panela do Candal. Acossada, a Cobra Grande começou a escavar um túnel, que terminou passando por debaixo de Bagé e foi sair na Lagoa do Umbu, longe da povoação. E nesse túnel,andando de um lado para outro, vive até hoje a Cobra Grande, já não mais tão mansa.
Um dia braba,corcoveou tanto dentro do túnel que chegou a rachar as paredes da igreja de Bagé.
Na Panela do Candal,muito funda, vivia uma Cobra Grande,mansa.Feia,mas mansa.
Um dia,porém ali se ergueu uma capela e começou a se desenvolver um arranchamento e todo mundo vinha tirar água da Panela do Candal. Acossada, a Cobra Grande começou a escavar um túnel, que terminou passando por debaixo de Bagé e foi sair na Lagoa do Umbu, longe da povoação. E nesse túnel,andando de um lado para outro, vive até hoje a Cobra Grande, já não mais tão mansa.
Um dia braba,corcoveou tanto dentro do túnel que chegou a rachar as paredes da igreja de Bagé.
A lenda da Lagoa da Música
É que na sangrenta Revolução de 1893 uns trezentos republicanos pica-paus foram degolados em suas margens e os maragatos,vencedores,atiraram muitos mortos na lagoa.
Diz a lenda que o último degolado era um rapaz muito, valente como as armas,clarim da força derrotada.Ao ser degolado, ainda correu para lagoa,levando seu clarim
-Clarim que ele gosta de tocar até hoje, nas noites de lua clara.
A lenda do Rio das lágrimas
Não é um grande rio- antes, quase um arroio ,bonito, cristalino,nasce no município de Bagé,na fronteira Sul do Estado, em pleno pampa, como afluente do rio São Sepé
E não nasceu por acaso.
Durante a Guerra das Missões (1750/1756) os índios guaranis, animados pelos padres e comandados por Nicolau Nhenguirú, o cacique
Alexandre e pelo próprio José Tiarayu, o Sepé, tentaram impedir que os Sete Povos das Missões caíssem nas mãos dos portugueses. Para isso, as tropas européias não poderiam passar de Santa Tecla, nas terras de Bagé. Se passassem, nada poderia impedir que entrassem nas Missões, de cujos campos dizia Sepé Tiarayu: "Esta terra é nossa! Nós a recebemos de Deus e de São Miguel".
Pois os exércitos unidos de Espanha e Portugal, vencendo a heróica resistência dos missioneiros, passaram. Nesse dia, derrotado, Sepé sentiu que tudo estava perdido. Perdidos os Sete Povos, as casas e as igrejas, as lavouras e as estâncias. Perdidos os índios, seus lares e suas famílias. Perdida, enfim, a terra que tanto amavam. Co ivy fiandê retã! Esta terra é nossa!
E Sepé chorou.
De suas lágrimas, as próprias lágrimas da terra vencida nasceu um rio. E ele disse: Chereçá y apacuí. Chereçá y. Rio das lágrimas que eu chorei. Rio das minhas lágrimas.
A lenda de Bagé
Nas terras férteis do sul do pampa ,muito abaixo dos rios Ibicuí e Jacuí, na região da grande mancha preta de campo, vivia ao tempo das Missões, um grande cacique chamado Ibagé. Valente e sábio, ele a todos conquistava e seus toldos eram especialmente famosos pela hospitalidade. Quando os padres chegaram, em primeiro lugar trataram de fazer amizade com chefe Ibagé e lhe entregaram o comando da estância missioneira de Santa Tecla. E um menino Tape para educar, chamado José Tiarayu.
O velho cacique era tão famoso e respeitado que o território que ocupava era chamado "Terra Ibagé". E foi aí que ele ensinou a Sepé tudo oque sabia.
Ele viveu muitos anos, sempre cercado de admiração e respeito.Jamais foi vencido. Ao morrer, aureolado de glória, a terra conservou o seu nome- Ibagé. Ou,simplemente,Bagé, cidade de hospitalidade e tradição, onde a coragem não dispensa a sabedoria.
O velho cacique era tão famoso e respeitado que o território que ocupava era chamado "Terra Ibagé". E foi aí que ele ensinou a Sepé tudo oque sabia.
Ele viveu muitos anos, sempre cercado de admiração e respeito.Jamais foi vencido. Ao morrer, aureolado de glória, a terra conservou o seu nome- Ibagé. Ou,simplemente,Bagé, cidade de hospitalidade e tradição, onde a coragem não dispensa a sabedoria.
''Oque é uma lenda"
É uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.De caráter fantástico ou fictício , as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana.Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que lenda é uma degeneração de mito.Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo recontadas.
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